
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva de integrante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O objetivo é esclarecer se houve algum tipo de pressão ou interferência do governo na decisão tomada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec) de adiar a análise de um estudo sobre o tratamento medicamentoso ambulatorial de pacientes com covid-19.
Termina neste momento o último depoimento da CPI. O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diz estar convencido de que a missão foi cumprida. Segundo ele, independentemente do relatório final, a comissão já entrou para a história. Randolfe também afirma que a pressão exercida sobre o governo federal foi essencial para apressar a vacinação contra a covid-19 no país. Além disso, ele homenageia os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente de combate à pandemia e os mais de 600 mil mortos por covid-19.
A CPI volta se reunir amanhã, às 10h, para a apresentação do relatório final.
Mesa:
assessora jurídica do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Fernanda Terrazas;
representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) junto à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), Elton da Silva Chaves;
vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Participam:
senador Eduardo Girão (Podemos-CE);
senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Foto: Pedro França/Agência Senado
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Agência Senado